Ministro Humberto Martins entrega “Prêmio de Sustentabilidade da Justiça Federal”

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, participou nesta quinta-feira (28) da abertura do I Encontro Nacional de Sustentabilidade da Justiça Federal. Na ocasião, o ministro anunciou os vencedores do “Prêmio de Sustentabilidade da Justiça Federal”. O evento virtual é promovido pelo CJF e tem transmissão ao vivo em seu canal no YouTube.​​​​​​

O ministro Humberto Martins participou por videoconferência da abertura do I Encontro Nacional de Sustentabilidade da Justiça Federal. | Foto:  Rafael Luz / STJEm seu pronunciamento, Martins tratou da relevância do encontro para a Justiça Federal. “Tem sido cada vez mais importante a gestão ambiental como fator fundamental para o progresso institucional e do próprio Poder Judiciário. Por isso, concebemos um evento direcionado para a solução das demandas e das necessidades institucionais, visando à construção conjunta de mecanismos para o desenvolvimento sustentável da Justiça”, afirmou.

Na sequência, o magistrado anunciou as unidades da Justiça Federal contempladas com a premiação: 

Seção Judiciária do Amapá, vencedora na categoria “Gestão de materiais e resíduos sólidos” com o projeto “Ecoponto”, que tratou da gestão de resíduos domésticos e da reciclagem na pandemia e na pós-pandemia.

Seção Judiciária de Mato Grosso, contemplada em “Gestão de obras sustentáveis” com a iniciativa “Geração de energia fotovoltaica”, voltada para aquela seção e para as subseções de Cáceres, Rondonópolis e Sinop. 

Seção Judiciária do Rio de Janeiro, selecionada na modalidade “##Comunicação## e sustentabilidade”, com a ação “Vara integrada com o cidadão”, que ampliou o acesso aos processos da 27ª Vara Federal para advogados e jurisdicionados.

“Esse prêmio é mais um passo que a Justiça Federal dá na caminhada para identificar e disseminar as práticas que contribuem para o aprimoramento de uma gestão cada vez mais sustentável. Parabéns a todos os que inscreveram seus projetos e que mostraram o nível de maturidade, eficiência, criatividade e potencial de replicabilidade dessas iniciativas”, declarou o ministro.   

Conferências 

A programação do encontro teve continuidade com a conferência “Compras públicas sustentáveis: novos paradigmas no Direito Europeu”, ministrada pela professora Catedrática da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Catedrática convidada da Universidade Católica Portuguesa, Maria João Estorninho.  

Em sua exposição, a professora levantou os riscos e desafios frente aos novos critérios das contratações públicas. “Diante dos desafios que as instituições têm enfrentado no atual quadro de uma sociedade de risco, em um cenário de globalização e de crises como a financeira, pandêmica, ambiental e política, as entidades são chamadas a aprofundar as questões de sustentabilidade, que é um assunto transversal e urgente”, apontou a professora.  

De acordo com a especialista, “as novas contratações trazem novos desafios e riscos, como a ##prevenção## do desperdício e da corrupção, o aprofundamento nas exigências da transparência e imparcialidade, a responsabilidade da decisão pública e o controle dessas contratações”. 

Em seguida, o CEO e fundador da consultoria “Ideia Sustentável” e membro do Conselho da Virada Sustentável, Ricardo Voltolini, apresentou o painel “Prognóstico da sustentabilidade em um cenário de pós-pandemia. Outros trabalhos, novas organizações”. 

Segundo o empresário, as discussões em torno do tema da sustentabilidade cresceram exponencialmente nos últimos 18 meses. “Agora é um tema estratégico, que impacta no valor das empresas e dos negócios de médio a longo prazo e, na medida em que ganha força, passa a definir um pacto de como a humanidade quer viver em equilíbrio com seus recursos”, discorreu o palestrante. 

Voltolini também elencou os dez desafios a serem enfrentados pelas empresas e pelo Judiciário brasileiro. São eles: diversidade e inclusão; saúde integral (física e mental) dos colaboradores; respeito aos direitos humanos; impacto social mais estratégico (mais colaboração intersetorial); mudanças climáticas (inovar para descarbonizar); valorização da biodiversidade; provocar um impacto positivo; hipertransparência (gerenciamento de crises); empresa como parte da solução e não do problema; e ascensão de um novo tipo de liderança.

Com informações do Conselho da Justiça Federal

Este site usa cookies e solicita seus dados pessoais para aprimorar sua experiência de navegação. We are committed to protecting your privacy and ensuring your data is handled in compliance with the General Data Protection Regulation (GDPR).