O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, manifestou profundo pesar, nesta terça-feira (2), pelo óbito da servidora da corte Maria Lucia Paternostro Rodrigues, que exercia o cargo de assessora-chefe do Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e de Ações Coletivas (Nugepnac). Ela faleceu vítima de um acidente em montanha no Peru, durante viagem de férias.
Em sessão realizada na manhã desta terça-feira no CJF, o colegiado, presidido pelo ministro Humberto Martins e composto pelos conselheiros do STJ, da Justiça Federal, do Ministério Público Federal e da Associação dos Juízes Federais (Ajufe), aprovaram uma moção de pesar pelo falecimento da servidora.
Segundo o ministro Humberto Martins, a assessora-chefe se destacava pelo saber jurídico exemplar, pela dedicação ao trabalho e pela gentileza e prestatividade no dia a dia com os colegas.
Maria Lucia Paternostro Rodrigues e o ministro Humberto Martins.
Entre os ministros do STJ que prestaram condolências, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino afirmou que Maria Lucia Paternostro Rodrigues era uma servidora “extremamente inteligente, diligente, competente e dedicada”.
Para o ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, trata-se de falecimento que “entristece a todos”; no mesmo sentido, o ministro Marco Aurélio Bellizze ressaltou que a tragédia representa um fato lamentável para todo o Judiciário.
O ministro Moura Ribeiro enalteceu o legado da servidora, na condição de assessora-chefe do Nugepnac, para o fortalecimento da gestão de precedentes do STJ.
Falecimento trágico
Na abertura dos trabalhos desta terça-feira, os ministros da Primeira Turma aprovaram nota de pesar pela morte de Maria Lucia Paternostro, com o envio de condolências à família.
Em nome da Segunda Turma, a ministra Assusete Magalhães lamentou profundamente o “trágico falecimento” da servidora. Ela lembrou que Paternostro era servidora de longa data do STJ e conduziu nos últimos dois anos o Nugepnac, que se tornou referência para outros tribunais e modelo do Conselho Nacional de Justiça na gestão de precedentes.
“Sem dúvida nenhuma, o quadro funcional deste tribunal teve uma grande perda”, afirmou a ministra.
Na Sexta Turma, o ministro Rogerio Schietti Cruz destacou o privilégio de testemunhar a competência e a dedicação da servidora “durante todo o expediente – e fora do expediente também”. Para ele, não só as pessoas, mas o próprio tribunal perde muito com a partida de Maria Lucia.